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Resenha do filme: Uma longa jornada

Já fazia um bom tempo que eu via o trailer desse filme e achava a história muito emocionante – bem no estilo de Nicholas Sparks. Porém, eu sempre dizia que, por adorar o autor, eu queria ler o livro antes de assistir a adaptação. Que nada! Além da minha lista de leitura estar grande demais agora (e sempre!), a minha vontade de conhecer Uma longa jornada foi bem maior. Então, resolvi assistir. E gente, estou ainda um tanto apaixonada por essas duas histórias de amor – não basta uma. São duas.

Uma Longa Jornada

Elenco principal:
Britt Robertson, Scott Eastwood e Alan Alda

Direção:
George Tillman Jr.

Gênero:
Romance, drama

Ano de lançamento:
2015

Nacionalidade:
EUA
Aos 91 anos, com a saúde debilitada e sozinho no mundo, Ira Levinson (Alan Alda) sofre um acidente de carro e se vê abandonado em um lugar isolado. Ele luta para manter a consciência e passa a ver sua amada esposa Ruth (Oona Chaplin), que faleceu há nove anos. A poucos quilômetros de distância, a bela Sophia Danko (Britt Robertson) conhece o jovem cowboy Luke (Scott Eastwood), que a apresenta a um mundo de aventuras e riscos. De forma inesperada, os dois casais vão ter suas vidas cruzadas.

Tudo começa quando Sophia, que não gosta nadinha de rodeios, conhece o cowboy Luke, que quase perdeu a vida há alguns anos quando caiu de um touro – detalhe que ela não sabe. Ao contrário de todas as probabilidades, eles se aproximam, percebem gostos em comum e têm um primeiro encontro. Porém, enquanto Luke ficará na Carolina do Norte, Sophia partirá para Nova York para seu primeiro estágio dentro de algumas semanas, e qualquer coisa que pudesse existir entre eles seria inviável.

resenha do filme Uma Longa Jornada

Na volta do primeiro encontro, eles avistam um carro, e dentro dele um senhor de idade com ferimentos. O mais rápido que puderam, embaixo de uma chuva torrencial, eles o levaram ao hospital. Porém, o senhor desconhecido pede uma única coisa a Sophia: que lhe traga a caixa que está dentro do carro.

Já no hospital, a moça fica curiosa e espia o que tem dentro dessa caixa. São cartas de amor! Em uma guinada muito inesperada do destino, Sophia se vê descobrindo a história de um casal, Ira e Ruth, que há muitos anos viveram um amor inesquecível. Enquanto ela conhece, ele recorda. Enquanto o leitor acompanha, duas histórias se tornam uma só.

resenha do filme Uma Longa Jornada
resenha do filme Uma Longa Jornada

É bem típico de Sparks fazer o leitor chorar com suas narrativas, e na adaptação não foi diferente. As histórias, tanto do presente quanto do passado, são emocionantes e agregam muita coragem e determinação em seus caminhos. Pois afinal, nenhuma história de amor inesquecível vem de forma fácil e simples! O decorrer da narrativa é perfeito, e podemos perceber o ponto exato quando uma história começa a se parecer com a outra. E o final é muito, muito emocionante, e traz consigo uma carga de aprendizado, de que nem tudo o que queremos vêm até nós sem que precisemos abrir mão de certas coisas.

Eu não sou crítica de cinema para falar sobre a atuação dos dois atores, nem li o livro para dizer se os personagens se parecem com aqueles criados pelo autor, mas só posso afirmar, como amadora, que eu adorei tudo nesse filme, do início ao fim. Luke, que poderia ser todo cheio de si, preserva sua humildade, concentrando-se no próximo passo; Sophie, que poderia ser uma menina de cidade grande que não quer se envolver com um cowboy é simples, determinada e gentil. Eles fazem um casal de personagens adorável. Embora, admito, eu tenha sentido vontade de dar uns tapas em um ou outro de vez em quando. |D

Como todo romance de Nicholas Sparks, tanto nos livros quanto na tela, Uma longa jornada é mais do que recomendado. É praticamente obrigatório para quem é fã do gênero.

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