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Emily Giffin – Uma prova de amor

Cada vez que eu leio um livro da Emily Giffin, me pergunto por quê demorei tanto. Com base em leituras anteriores, sei que a autora escreve incrivelmente bem, que suas histórias fluem com naturalidade e eu me identifico com os personagens. Apesar dos tamanhos consideráveis, sempre leio os livros com muita rapidez, pois mal posso esperar para descobrir o que virá a seguir. Uma Prova de Amor foi um desses livros que eu deixei na estante, pelo tamanho dele, mas que acabei devorando em poucos dias.

Uma prova de amor

Autoria:
Emily Giffin

Editora:
Novo Conceito

Ano de lançamento:
2013

Páginas (nº):
432
Primeiro vem o amor, depois vem o casamento e depois… os filhos. Não é assim? Não para Claudia Parr. A bem-sucedida editora de Nova York não pretende ser mãe, e até desistiu de encontrar alguém que aceite esta sua escolha, mas, então, ela conhece Ben. O amor dos dois parece ideal. Ben é o marido perfeito: amoroso, companheiro e também não quer crianças. No entanto, o inesperado acontece: um dos dois muda de ideia a respeito dos filhos. E, agora, o que será do casamento dos sonhos? Uma Prova de Amor é um livro divertido e honesto sobre o que acontece ao casal perfeito quando, de repente, os compromissos assumidos já não servem mais. Contudo, é também uma história sobre como as coisas mudam, sobre o que é mais importante, sobre decisões e, especialmente, sobre até onde se pode ir por amor.

Nesse livro, conhecemos Claudia, uma mulher nos seus quase 35 anos que não quer ter filhos, desde sempre. Toda essa coisa de se preocupar com alguém para o resto da vida, a privação da liberdade, a correria do dia a dia e a ameaça à sua carreira de editora em uma grande empresa de Nova Iorque são alguns dos seus motivos para escolher não ser mãe. Ela imaginou que nunca fosse encontrar um marido que quisesse o mesmo que ela, mas ela encontrou Ben, com quem é casada e divide a liberdade de uma vida a dois. Porém, quando as coisas mudam e um deles resolve ter filhos, o casamento desanda. Será que o amor deles será suficiente para superar esse impasse?

Emily Giffin aborda não somente a história de Claudia e Ben, mas de todos os familiares envolvidos, e isso é o mais legal nos livros da autora: conhecemos o cenário na vida de todos os personagens, e podemos acompanhar o crescimento deles, o quanto crescem e mudam através dos erros, aprendendo a perdoar, a conviver, a serem mais pacientes e acreditar na fé.

Há quem tenha lido o livro e ache a personagem infantil ou imatura. Não senti dessa forma, e até entendi a moça, pois ela vive um grande dilema em sua vida: enquanto todos dizem que a ordem natural é ter filhos, ela está indo contra, a favor dos seus princípios e enfrentando obstáculos que, às vezes, lhe tiram o chão. Não a achei imatura; ela tem, sim, algumas atitudes impensadas. Mas quem não as têm nos momentos mais difíceis e confusos?

Assim como todo livro de Emily Giffin que li até agora, minha nota é cinco estrelas e um favorito, porque merece – apesar do final um tanto indefinido (ai, como eu queria uma continuação!). Eu amei todo o enredo e acredito que sim, os personagens demonstram não só uma, mas várias provas de amor – amor de todos os tipos. Recomendado!

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  • Andreia Borges

    Oi Gabi! Adorei a sua resenha. Fiquei doida para ler esse livro. Nunca li nada dessa autora. Bjs

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  • Rachel Lima

    Ai,Gabi, diferente de você eu não gostei deste livro. Achei a trama fraca, a personagem imatura e chatinha, apesar da história em si abordar um assunto interessante de uma expectativa social para a mulher, que é algo que deve ser sempre discutido para que deixe de existir uma pressão tão absurda. Acho que a Emily escreve bem, mas ô livro que se arrastou para mim. Abraços!

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    • Gabi Orlandin

      Rachel, você não foi a única. Pelos comentários que li, a maioria dos leitores achou o mesmo que você. Não sei bem porquê, mas eu gostei muito da trama. Mas não posso negar que há outros livros da autora que me emocionaram mais.
      Beijos!

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  • Emili

    Sempre pego esse livro nas livrarias, mas nunca levo. Ele é intimidante, mas depois da sua resenha vou me arriscar e ler. rs

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